Durante décadas gerou-se controvérsias a respeito da real imagem do Barão Maximilian Von Schneeburg, o fundador e primeiro diretor da Colônia Itajahy-Brusque, a qual viria a tornar-se a cidade de Brusque. Através de pesquisas persistentes realizadas por um grupo de historiadores, liderados pelo Celso Deucher, foi encontrado no Museu Histórico de Santa Catarina em Florianópolis, um retrato cuja imagem foi atribuída ao Barão. O rosto estampa a capa da edição de nº 67 do anuário "Notícias de VICENTE SÓ".
Uma réplica deste quadro foi apresentada em um evento no Museu Histórico do Vale do Itajaí-Mirim, na noite de 27 de fevereiro, com a presença de autoridades de Brusque e Guabiruba, historiadores e jornalistas. No Museu, também conhecido como "Casa de Brusque", existem teares, móveis, louças e objetos pessoais de famílias tradicionais, além de outros itens que resgatam a memória de outros tempos.
O prefeito de Brusque Jonas Paegle enalteceu a importância do local: "Os museus são locais responsáveis por preservar a história e passá-la de geração em geração. A Casa de Brusque cumpre com maestria o seu papel na nossa cidade.", e prosseguiu, falando sobre o Barão: "É importante lembrar que o Barão de Schneeburg foi um grande administrador que doou grande parte da sua vida para o município e com poucos recursos fez a colônia prosperar. Ele enfrentou desafios, que, dadas as proporções, são iguais ou muito semelhantes aos que superamos na atualidade. Superou três enchentes e nunca desistiu de fazer a localidade prosperar, mesmo com poucos recursos. A Brusque de hoje deve muito a dedicação do Barão. Por isso, essa noite é tão importante para a nossa cidade e para todo cidadão que nasceu aqui ou escolheu Brusque para viver."
A imagem abaixo é a que se conhecia do Barão de Schneeburg até então:
A imagem escolhida para representá-lo nos quadrinhos da Revista CARTUM, é a de um senhor de cabelos brancos (o Barão já chegou por aqui com mais de 60 anos), barba branca e trajes de militar, conforme relatos registrados daquela época.
Independente da forma como sua imagem é apresentada, o importante é que se saiba dos feitos heroicos deste grande desbravador do Vale do rio Itajaí-Mirim, que guiou o primeiro grupo de imigrantes alemães até a localidade de Vicente Só, sendo um administrador justo, honesto e acolhedor durante os sete primeiros anos da sua existência.