sábado, 29 de junho de 2024

Inesgotável Criatividade

 Qual o mistério por trás da inesgotável criatividade presente nas páginas da Revista CARTUM?


 Em 23 anos foram publicadas 1.028 histórias em quadrinhos e 787 tiras, em 386 diferentes revistas.
Da onde vem tanta ideia? 



 Tudo será Revelado em uma Obra Literária que está prestes a ser lançada!!

Fique atento!!

sexta-feira, 28 de junho de 2024

UMA GRANDE REVELAÇÃO !!


O autor da Revista CARTUM, Aldo Maes dos Anjos, revela o segredo que está por trás da sua produtividade infinita!! 



 Tudo será Revelado em uma Obra Literária que está prestes a ser lançada!!

Fique atento!!

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Últimos dias da PROMOÇÃO para novos ASSINANTES da Revista CARTUM INTERATIVA!!

 


O apoio de um ASSINANTE é um estímulo que turbina o nosso desejo de produzir edições cada vez mais incríveis dos que as anteriores. Desde já agradecemos pelo seu apoio!!

terça-feira, 25 de junho de 2024

PUBLICAÇÕES RECEBIDAS PELOS ASSINANTES (no primeiro semestre).

Em 2024 já foram entregues 4 envelopes para os amigos assinantes. Caso não tenha recebido algum destes 4 kits abaixo, por favor nos comunique. 
CONTATO:
47 9 9956 4787
revistascartum@gmail.com



MARÇO

Revista CARTUM INTERATIVA nº 173;
Revista LEITOR VIP INTERATIVA nº 86
100 E-Books, da Revista CARTUM nº 01 a nº 100;
1 Cartela de Adesivos.




ABRIL

Revista CARTUM INTERATIVA nº 174 (Temática sobre o Bruscão);
Revista CARTUM GASPAR nº 09;
1 Adesivo divertido.



MAIO

Revista CARTUM INTERATIVA nº 175;
Revista LEITOR VIP INTERATIVA nº 87
100 E-Books, da Revista CARTUM nº 101 a nº 110;
1 Adesivo divertido.


JUNHO

Revista CARTUM INTERATIVA nº 176 (comemorativa dos seus 23 anos);
Tabela do Campeonato Brasileiro Série B 2024;
1 Cartela de Adesivos.

 No início de julho, estaremos enviando o quinto envelope do ano.
Aguarde!!


segunda-feira, 24 de junho de 2024

Feedback da Crônica

 Feedback do leitor Sérgio Bernardo Junior sobre o artigo "O LIMITE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL"   (Por: Aldo Maes dos Anjos, autor da Revista CARTUM INTERATIVA) publicado no Jornal Município em 21/04/24:  



Fala, Aldo! Tudo certo? Queria te parabenizar pelo artigo que escreveste e que foi publicado ontem no Jornal O Município. Compartilho integralmente com tuas ideias lá expostas. Hoje, esta ferramenta está inserida em todas as atividades humanas e, se por um lado, trás benefícios em termos de volume de produção, de análises e compilação de dados e de praticidade na conclusão de tarefas, realmente tem como potencial efeito a redução da capacidade criativa do ser humano e a própria desumanização das relações sociais. Vejo isso, por exemplo, na minha área. A IA é uma ferramente cada vez mais presente da execução das tarefas dos advogados e no exercício da jurisdição ("juris dictio" = dizer o direito), tudo sob o pretexto de desafogar o excesso de demandas judiciais. Porém, se é válido defender a sua utilização para diminiuir o número de processos, supostamente acelerando a prestação jurisidicional, tem como efeito colateral a perda da qualidade humana das decisões. Juízes hoje pouco leem o que escrevemos ou examinam os documentos que apresentamos, justo porque muitas vezes não são juízes, mas robôs. Uma ação hoje, não raro, é julgada por pontos de informações captados pelas "máquinas", muitas vezes sem levar as peculiaridades que distinguem uma relação da outra, ficando à cargo dos humanos apenas a tarefa de organizar essa "produção em série" de soluções de litígios. Enfim, a verdadeira dialética parece em falta hoje, para ficar apenas na minha área. Mas é bom que no mundo ainda existem pessoas como você, que observa o fenômeno de um ponto de vista mais abrangente. Um forte abraço, amigo!

Leia a crônica"O LIMITE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL"  ACESSANDO AQUI !!.

domingo, 23 de junho de 2024

Crônica: "O LIMITE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL" (Por: Aldo Maes dos Anjos, autor da Revista CARTUM INTERATIVA)

 

      

          O mundo segue seu giro interminável e a tecnologia avança no decorrer das décadas, nos permitindo atualmente o acesso à inteligência artificial. Podemos lhe pedir pra escrever um texto, montar uma imagem, criar uma publicidade, a trilha musical, desenvolver um projeto... enfim não precisa mais pensar. A partir de agora só faz uso do seu sagrado raciocínio aquele que quiser, se tiver consciência desta importância.

          A I.A. é uma inteligência que foi treinada com todas as informações virtuais, do google e de todas as plataformas existentes. Ela realmente sabe das coisas, sabe tudo o que já existe no meio virtual, mas não tem capacidade de criar algo novo. Aí que entra o valor de uma mente humana, pensante, que absorve aquilo que já existe, mas tem a capacidade de acrescentar algo novo no mundo. Ideias que ainda não existiam, influenciadas pelo sentimento presente e que modificou sua visão a respeito de algo que o inspirou naquele instante. A inteligência artificial faz uma análise fria dos dados disponíveis, enquanto a mente humana pode incluir uma emoção intensa durante esta análise.

          Para as crianças e os jovens, o abuso na utilização da I.A. é um risco altíssimo, pois vai impedi-los de desenvolver a capacidade de raciocinar. O raciocínio é o que nos diferencia dos demais animais do nosso planeta e deve ser incentivado e fortalecido continuamente, no decorrer de nossas vidas. A gente fortalece e tonifica os órgãos e músculos de nosso corpo que bem utilizamos, ao mesmo tempo em que adoece e atrofia aquilo que a gente não usa corretamente. É de extrema importância que as crianças e jovens saibam desenvolver um texto por si mesmo, sem recorrer a mecanismos artificiais. É preciso botar a “cachopa” pra pensar, com paciência e dedicação para fortalecer nossa mente racional, ou se perderá boa parte da capacidade de escrita dessas pessoas.

          Acredito que muitos autores recorram à I.A. em seus momentos de "branco" e lancem textos artificiais, dizendo ser seus. Eu, particularmente não pretendo fazer uso, pois não tem graça nenhuma assinar um texto que não saiu da sua imaginação. Com certeza é um desaforo, uma falta de respeito para com o público leitor. Está iludindo a si mesmo ao tomar posse de resumos artificiais.

          Pretendo ficar o resto da minha vida pensando minhas próprias palavras e criando algo novo, que não existia antes, para fomentar a prática da leitura nas pessoas. Todas as modalidades da tecnologia são bem vindas e deve se fazer bom uso delas, mas jamais poderão substituir o poder criador de um artista inspirado e bem conectado às coisas da vida, mesmo que não saiba todas as informações que estão no google.

          Desejo aqui com este artigo, que a humanidade utilize bem a tecnologia mas que continue desenvolvendo o seu próprio pensamento, utilizando seu raciocínio e movimentando a poderosa máquina criadora que é o cérebro humano, proporcionando a todos os leitores uma farta produção de escritos oriundos da Inteligência Natural que Deus nos deu!!

          Lembrando de João, filho de Zebedeu, capítulo 1, versículo 1: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” E que continue sendo assim.

 

 

 

 

 

sábado, 22 de junho de 2024

AGRADECIMENTOS

Finalizando as comemorações referentes aos 23 anos  de intensa produção, só nos resta AGRADECER!


Agradecer a todos os leitores que nos acompanham nestas 2,3 décadas de publicações, nos fazendo companhia e desfrutando do conteúdo das revistas, pois existe uma comunicação silenciosa entre o autor e o leitor!


AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Todas estas edições somente puderam existir graças aos parceiros que cruzaram o meu caminho ao longo destes anos todos:

DIAGRAMAÇÃO: 
O principal deles, o que montou mais revistinha disparado foi o meu querido amigo e guru LUIS BRUSQUE, com quem convivi diariamente durante longos anos com o pretexto de negócios, mas com o objetivo de aprender muito com o seu exemplo de humildade e sabedoria !! Também agradeço profundamente aos grandes parceiros e amigos: NELINHO (da Gráfica Brusquense), LIOSVALDO e ÉDER (da Gráfica Mercúrio), PAULINHO e CHARLES (da Gráfica Bandeirante) e EDISON XIGUI e o DIEGO (da Gráfica NF). 

CORES: 
Quem coloriu a revista por muitos anos foi a minha querida irmã KATY.   Hoje quem colore e diagrama a revista é o IGOR HAMES DOS ANJOS. Muito obrigado a todos pelos excelentes serviços prestados!!

PESQUISAS: 
Na área jornalística, fica uma eterna gratidão aos grandes amigos jornalistas que contribuíram com textos primorosos abordando assuntos relevantes. Tudo graças à GISELLE ZAMBIAZZI, ELTON DE SOUZA e RAFAEL GUE MARTINI, entre outros. 

Na parte sobre a HISTÓRIA LOCAL, agradeço ao meu inesquecível parceiro ROBSON GALLASSINI (em memória), MARLUS NIEBUHR, CARLOS MICHEL, RENATO RIFFEL, VILMAR BECKER, LUCIANA TOMASI, RICARDO ENGEL, além de diversos outros, o meu "muito obrigado" !!



PARCERIAS:  
Foram levantadas diversas parcerias e a gratidão se estende a todas, sem exceção ... Teve um período de parcerias com o SAULO ADAMI (Aconteceu em Brusque), com o VALDIR APPEL (Futebol de Bom Humor), e muitos outros amigos que enviaram seus textos, assinaram as suas colunas e contribuíram de alguma maneira para trazer um bom conteúdo às revistas.

PATROCÍNIOS:  
Finalizo este post ainda agradecendo. 
Desta vez ao NOSSO PAI CRIADOR, que foi quem colocou ao longo da nossa caminhada os benditos PARCEIROS ANUNCIANTES (80% mais por pura generosidade e simpatia pela revista e uns 20% pensando na divulgação da sua empresa), que possibilitaram a arrecadação dos recursos necessários para a revista existir. E também pela grande força dos AMIGOS ASSINANTES que motivam a produção constante através da sua assinatura anual. Os AMIGOS APOIADORES dos projetos de financiamento coletivo também foram importantes por possibilitarem a existência de 9 importantes obras literárias até aqui.




SINTO POR TODOS UMA IMENSA GRATIDÃO !!!

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Sistema de Produção de Uma Revista CARTUM

 Algumas pessoas me perguntam se eu "só faço revistinha", como se fosse moleza... imagino que na mente deles eles me vêem deitado numa rede o dia inteiro enquanto as revistas aparecem prontas num passe de mágica com um balançar da minha varinha mágica. Para maior compreensão geral de como funciona o sistema produtivo, vou tentar resumir aqui abaixo:

A existência de uma edição da Revista CARTUM compreende 4 fases: 


A) Produção artística das 24 páginas da revista (ou mais) é realizada em 5 etapas. Veja quais são no final da postagem;

B) Departamento Comercial (venda das publicidades que vão custear a revista e garantir o essencial aos que nela trabalharam);



C) Impressão e Acabamento (impressão de 13000 folhas frente e verso, as quais formarão o miolo e se juntarão à capa que foi feita em uma gráfica, por ser papel diferente. Intercalação, grampeamento e dobra da tiragem de 2600 exemplares;

D) Envelopamento e distribuição da revista em mais de 100 locais onde a tiragem é colocada à disposição dos transeuntes e também nas residências de todos os assinantes. São necessários dois veículos para realizar este processo em 3 dias.

A fase de PRODUÇÃO ARTÍSTICA possui 5 etapas. São elas:

ETAPA nº 01: ROTEIRO.

O roteiro da história é desenvolvido da seguinte maneira: 

* Define-se qual será o tema abordado; 

* Reúnem-se situações e fatos referentes a este tema, os quais serão utilizados na elaboração do roteiro. O momento da concepção criativa exige estar focado e relaxado; 

* Uma trama é escrita em um rascunho, com começo, meio e fim, não sem muito papel amassado no decorrer do caminho. Utilizo um caderno de rascunhos, uma caneta esferográfica e uma cesta de lixo.

ETAPA nº 02: ESBOÇO


* Minha opção é iniciar pelos requadros, textos e balões, para garantir que o espaço da leitura não fique muito esprimido. Risco a lápis esses três componentes da página e finalizo passando tinta nanquim por cima. Em seguida, apago os riscos a lápis feitos nesta etapa, preparando a página para a fase dos desenhos;

* Depois todos os desenhos são riscados a lápis. Começando pelo que está em primeiro plano, o centro das atenções naquela cena específica da história, seguindo pelo que está ao seu redor e terminando com o cenário, montanhas e nuvens.
Neste rascunho posso apagar e refazer os desenhos que ficaram desproporcionais ou ruins.

ETAPA 3: DESENHO 


* Definido o esboço a lápis, é riscado todo o traçado dos personagens, cenário e outros acessórios com uma caneta de tinta nanquim, com bitolas 0,1; 0,2 ou 0,3, conforme a necessidade. 

* Os detalhes menores são riscados com a caneta 0,05, a mais fina de todas.

* Em seguido todos os risquinhos a lápis do esboço são apagados, ficando apenas o desenho feito por cima, com a caneta nanquim.


ETAPA 4: ARTE FINAL.


* Nesta etapa são feitos os contornos nos desenhos com canetas mais grossas como 0,5 e 0,6, preenchidos alguns detalhes de relevo e sombreamento com a 0,1;

*Nesta fase ainda dá tempo de dar uma última consertada em detalhes equivocados, com a caneta corretivo;

* E, por último, o preenchimento das áreas escuras com a 0.8 ou caneta Polska preta. 
E assim terminamos a arte manual.


ETAPA 5: COLORAÇÃO.



Na sequência, quem assume a página é o nosso competente diagramador e colorista Igor. 

A página que foi desenhada à mão, é então scanneada e colorida no Photoshop, detalhe por detalhe, sem deixar nenhum pedacinho em branco.
É importante que o traço dos desenhos esteja bem fechado para evitar o "vazamento" de cores.


PÁGINA PRONTA


Este é o resultado de todas as etapas anteriores feitas com dedicação, amor e paciência. Bóra começar a página seguinte!!!

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Lançamento da Primeira Edição da Revista CARTUM

 

Início da Revista CARTUM

Foi com a chegada do meu filho Igor que decidi dar início ao antigo projeto de uma publicação em quadrinhos, com patrocinadores nas bordas das páginas e distribuição gratuita das revistas, para gerar uma receita extra que auxiliasse na economia doméstica nesta fase da minha vida.

Durante a sua gestação, em 2001, desenhei incansavelmente até definir a galeria de personagens precursores da revista, os quais iriam protagonizar as primeiras histórias. Desenhei as primeiras edições nas madrugadas, pois trabalhava durante o dia e vendia as publicidades utilizando minhas férias vencidas. Pude realizar as 3 primeiras edições dessa maneira


A Primeira Edição

Foram 6 meses trabalhando no meu emprego durante o dia, para garantir o sustento, e desenhando durante a noite. Selecionei algumas histórias e as melhores ideias que pude armazenar nos últimos anos, aprimorei essas ideias, meditei incansavelmente para obter novas ideias que foram se acumulando até gestar a primeira edição da Revista CARTUM!

A princípio era apenas uma revista de piadas, politicamente corretas, sem palavrões ou outras ofensas, sem a presença de armas de fogo, mas sempre com algum tema reflexivo, que levasse o leitor a pensar a respeito e se conscientizar um pouco mais a respeito.

Porém, não havia um direcionamento para o público infantil, tendo em seu conteúdo alguns temas mais intelectualizados. A princípio, a revista CARTUM era apenas uma revista de piadas sem restrições de público. 

Foi com o passar do tempo, que percebi a imensa penetração social que a revista tinha, atingindo pessoas de todas as idades, dentro das residências que aumentou minha preocupação com relação à mensagem que a revista carrega.

E assim, dessa maneira, pude lapidar o contexto impresso nas páginas da CARTUM, para que esta mensagem se tornasse útil e proveitosa, no sentido de fortalecer as virtudes e os bons costumes em nossa sociedade, até onde eu pudesse atingir, além de leve e divertida, para poder ser desfrutada também pelas crianças.


Para realizar as vendas das publicidades nas três primeiras edições, administrei minhas férias acumuladas no meu serviço, naquela época.

Para a quarta edição eu já não dispunha de férias para utilizar e tive que sair da empresa para seguir com a revista, que ainda era trimestral. Na sequencia passei a trabalhar de garçon a noite, para poder tocar a revista durante o dia. Foi assim na quarta e quinta edições.


Foi aí que recebi a visita do Rubens Aviz, então presidente do CEAB (Clube de Engenheiros e Arquitetos de Brusque), o qual idealizou o que viria a ser a primeira Cartilha CARTUM, transmitindo uma informação técnica em linguagem simples, através das histórias em quadrinhos, abordando um conjunto de leis públicas intitulado "Estatuto da Cidade".

Logo, abracei totalmente a causa literária e começamos a ampliar as publicações. Então dali pra frente foram publicadas anualmente 4 revistas cartum e mais 4 cartilhas cartum, abordando novos temas de relevância social. Foi assim que me desvinculei dos empregos simultâneos e passei a me dedicar integralmente à arte.





Aos 47 anos, somando 22 deles na produção literária.


Em breve publicaremos uma nova história relembrando GRANDES e divertidos MOMENTOS que valem a pena ser registrados e compartilhados, na existência da Revista CARTUM INTERATIVA.

Aguarde!

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Primórdios da Revista CARTUM

  (Por: ALDO MAES DOS ANJOS, Autor da Revista CARTUM).

Infância

Minha relação com a leitura e as histórias em quadrinhos começou cedo,  aos 3 anos de idade, quando minha mãe - a Dona Yêda - lia gibis da turma da Mônica, Walt Disney e outros títulos para me fazer dormir. Foi assim que me alfabetizei. 



Um dos clássicos desta época com certeza foi o livro de 50 Anos de Walt Disney, que me deixava fascinado em ver o autor conversando com seus personagens e as histórias eram bem engraçadas.




Antes de entrar no jardim de infância eu já conseguia ler e pronunciar as palavras, impulsionado pelo entusiasmo dos familiares.



Logo em seguida, também já estava escrevendo palavras simples, intuitivamente, depois de ter treinado bem a leitura por algum tempo.



Além de ler e escrever, passei a desenhar também. 


Depois que assisti o filme do E T no cinema, passei a desenhar bastante o tal alienígena, e meu pai percebeu que estava ficando caprichado. 



Minha mãe me incentivou a ler quadrinhos e meu pai, o Sr. Aldo nunca deixou faltar material de desenho. 


Foram dezenas de personagens. O que mais durou foi a Turma do Chineca (inspirado em um pão que a Dona Yêda fazia), que resultou em 40 gibis ao longo de 6 anos (de 1985 a 1990).




Sempre fui fascinado pelos gibis. 

Cheguei a ter uma coleção com cerca de 1200 revistas em quadrinhos, das quais me desfiz na mudança que fiz de Curitiba para Brusque, em 1986, assim que completei 12 anos.  Na sequência, iniciei uma nova coleção que chegou a ter uns 800 gibis, mas sempre com saudades daqueles dos anos 1980, que me marcaram profundamente.


Adolescência


Aos 15 anos, comecei a trabalhar em horario integral e estudar a noite (sim, naquele tempo se trabalhava com essa idade)


 Neste período fazia quadrinhos nos ambientes onde eu vivia, utilizando como tema situações ocorridas com os colegas escolares e do trabalho.

De 1996 a 1999, trabalhei na administração do Stop Shop, o Ninho da Malha, um importante centro comercial do vestuário brusquense. Minha aptidão artística foi detectada pelo meu superior, Sr Vilson. E ele conseguiu encaixar meu trabalho no jornalzinho "Notícias do Ninho", que circulava internamente, entre logistas, funcionários e guias de compras. 


Dentro do Stop Shop, ainda conheci o pessoal do primeiro provedor de internet brusquense, o BILUNET. Os sócios Fabiano Sabino e Sérgio de Pinho publicaram tiras semanais do personagem "Esponja, o Alcoólatra", entre outros quadrinhos, ainda no final dos anos 90. Foi a minha primeira divulgação virtual.

Estas duas oportunidades bastaram para tornar a produção artística mais constante em minha vida.

Início da Revista CARTUM

Foi com a chegada do meu filho Igor que decidi dar início ao antigo projeto de uma publicação em quadrinhos, com patrocinadores nas bordas das páginas e distribuição gratuita das revistas, para gerar uma receita extra que auxiliasse na economia doméstica nesta fase da minha vida.

Durante a sua gestação, desenhei incansavelmente até definir a galeria de personagens precursores da revista, os quais iriam protagonizar as primeiras histórias. Desenhei as primeiras edições nas madrugadas, pois trabalhava durante o dia e vendia as publicidades utilizando minhas férias vencidas. Pude realizar as 3 primeiras edições dessa maneira


Na próxima postagem, publicaremos como foram as vendas de publicidade na primeira edição.

CAMPANHA CULTURAL RELÂMPAGO

  Para variar, a campanha de financiamento coletivo do "Manual do Brusquense" mal começou e já está prestes a acabar. A hora de pa...