O mundo segue seu giro interminável e
a tecnologia avança no decorrer das décadas, nos permitindo atualmente o acesso
à inteligência artificial. Podemos lhe pedir pra escrever um texto, montar uma
imagem, criar uma publicidade, a trilha musical, desenvolver um projeto...
enfim não precisa mais pensar. A partir de agora só faz uso do seu sagrado
raciocínio aquele que quiser, se tiver consciência desta importância.
A I.A. é uma inteligência que foi
treinada com todas as informações virtuais, do google e de todas as plataformas
existentes. Ela realmente sabe das coisas, sabe tudo o que já existe no meio
virtual, mas não tem capacidade de criar algo novo. Aí que entra o valor de uma
mente humana, pensante, que absorve aquilo que já existe, mas tem a capacidade
de acrescentar algo novo no mundo. Ideias que ainda não existiam, influenciadas
pelo sentimento presente e que modificou sua visão a respeito de algo que o
inspirou naquele instante. A inteligência artificial faz uma análise fria dos
dados disponíveis, enquanto a mente humana pode incluir uma emoção intensa
durante esta análise.
Para as crianças e os jovens, o abuso
na utilização da I.A. é um risco altíssimo, pois vai impedi-los de desenvolver
a capacidade de raciocinar. O raciocínio é o que nos diferencia dos demais
animais do nosso planeta e deve ser incentivado e fortalecido continuamente, no
decorrer de nossas vidas. A gente fortalece e tonifica os órgãos e músculos de
nosso corpo que bem utilizamos, ao mesmo tempo em que adoece e atrofia aquilo
que a gente não usa corretamente. É de extrema importância que as crianças e
jovens saibam desenvolver um texto por si mesmo, sem recorrer a mecanismos
artificiais. É preciso botar a “cachopa” pra pensar, com paciência e dedicação
para fortalecer nossa mente racional, ou se perderá boa parte da capacidade de
escrita dessas pessoas.
Acredito que muitos autores recorram
à I.A. em seus momentos de "branco" e lancem textos artificiais,
dizendo ser seus. Eu, particularmente não pretendo fazer uso, pois não tem
graça nenhuma assinar um texto que não saiu da sua imaginação. Com certeza é um
desaforo, uma falta de respeito para com o público leitor. Está iludindo a si
mesmo ao tomar posse de resumos artificiais.
Pretendo ficar o resto da minha vida
pensando minhas próprias palavras e criando algo novo, que não existia antes,
para fomentar a prática da leitura nas pessoas. Todas as modalidades da
tecnologia são bem vindas e deve se fazer bom uso delas, mas jamais poderão
substituir o poder criador de um artista inspirado e bem conectado às coisas da
vida, mesmo que não saiba todas as informações que estão no google.
Desejo aqui com este artigo, que a
humanidade utilize bem a tecnologia mas que continue desenvolvendo o seu próprio
pensamento, utilizando seu raciocínio e movimentando a poderosa máquina
criadora que é o cérebro humano, proporcionando a todos os leitores uma farta
produção de escritos oriundos da Inteligência Natural que Deus nos deu!!
Lembrando de João, filho de Zebedeu, capítulo
1, versículo 1: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus.” E que continue sendo assim.
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