Feedback do leitor Sérgio Bernardo Junior sobre o artigo "O LIMITE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL" (Por: Aldo Maes dos Anjos, autor da Revista CARTUM INTERATIVA) publicado no Jornal Município em 21/04/24:
Fala, Aldo! Tudo certo? Queria te parabenizar pelo artigo que escreveste e que foi publicado ontem no Jornal O Município. Compartilho integralmente com tuas ideias lá expostas. Hoje, esta ferramenta está inserida em todas as atividades humanas e, se por um lado, trás benefícios em termos de volume de produção, de análises e compilação de dados e de praticidade na conclusão de tarefas, realmente tem como potencial efeito a redução da capacidade criativa do ser humano e a própria desumanização das relações sociais. Vejo isso, por exemplo, na minha área. A IA é uma ferramente cada vez mais presente da execução das tarefas dos advogados e no exercício da jurisdição ("juris dictio" = dizer o direito), tudo sob o pretexto de desafogar o excesso de demandas judiciais. Porém, se é válido defender a sua utilização para diminiuir o número de processos, supostamente acelerando a prestação jurisidicional, tem como efeito colateral a perda da qualidade humana das decisões. Juízes hoje pouco leem o que escrevemos ou examinam os documentos que apresentamos, justo porque muitas vezes não são juízes, mas robôs. Uma ação hoje, não raro, é julgada por pontos de informações captados pelas "máquinas", muitas vezes sem levar as peculiaridades que distinguem uma relação da outra, ficando à cargo dos humanos apenas a tarefa de organizar essa "produção em série" de soluções de litígios. Enfim, a verdadeira dialética parece em falta hoje, para ficar apenas na minha área. Mas é bom que no mundo ainda existem pessoas como você, que observa o fenômeno de um ponto de vista mais abrangente. Um forte abraço, amigo!
Leia a crônica"O LIMITE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL" ACESSANDO AQUI !!.
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