domingo, 2 de junho de 2024

Revista CARTUM 23 Anos

  Definitivamente não é todo o dia que uma heróica revista em quadrinhos independente chega ao vigésimo terceiro aniversário de sua existência na face da Terra!!



Surgiu quando a tecnologia era ainda obsoleta e a internet permanecia restrita a poucos privilegiados. Hoje em dia, com o uso da internet já incorporado à vida do cidadão comum, tornou-se uma verdadeira missão tentar recuperar os leitores para a leitura física.





Em 2001, visita ao Colégio Potencial, quando ainda era na antiga Vidraçaria Cristal, em frente à atual Saladaria Bq.





Confira como é o sistema de produção de uma edição da revista Cartum, ACESSANDO AQUI !!!

Circulando em Brusque e região desde junho de 2001, a Revista CARTUM representa a resistência impressa em meio a um mar de tecnologia e entretenimento virtual ao alcance da ponta dos dedos de qualquer um de nós.

Seu fiel público leitor representa uma camada da população regional dotada de maior sensibilidade, a qual consegue se desvencilhar do celular e percebe algo de valor em meio aos quadrinhos coloridos que pipocam esporadicamente nas prateleiras do comércio em geral, valorizam o esforço de um artista local que insiste em praticar seu “malabarismo na sinaleira”, mesmo que as janelas custem a abrir, e possuem uma compaixão a ponto de contribuir através de um anúncio publicitário, uma assinatura anual ou um apoio em um projeto cultural para que a publicação continue existindo.

Não existe outra explicação para a longevidade da Revista CARTUM senão a clara permissão Divina para que esta manifestação cultural permaneça frutífera, renovando sempre as suas ideias, produzindo conteúdo inédito e original e colocando em nosso caminho os benditos parceiros comerciais, os quais proporcionam o suporte financeiro suficiente para cobrir as despesas e suprir as demandas necessárias.

Cabe a mim me esforçar por ser um merecedor de tal permissão, preenchendo este espaço cultural com o melhor e mais útil conteúdo que for possível de conceber, contribuindo socialmente com informações relevantes e trazendo uma mensagem bem intencionada e produtiva a todos os seus leitores, além de bem -humorada e informativa.

Gosto muito de escrever e desenhar histórias em quadrinhos, atividade que desempenho desde os 4 anos de idade, de forma descompromissada, e que me deixa muito feliz por estar fazendo algo que considero prazeroso e que, além do sustento necessário para a minha família poder viver, me proporciona imensa satisfação. Quando eu tinha 26 anos foi dado início ao projeto da Revista CARTUM, o qual completou 23 anos de atividade ininterrupta, em junho de 2024.

Alguns amigos me questionam sobre minha função literária, se isso vale a pena, se dá dinheiro, se vai me deixar rico...

Eu respondo que a riqueza maior é a utilização dos nossos dias na Terra construindo algo onde o nosso coração habite, cuja matéria-prima é o amor em fazer o que se gosta e poder contribuir socialmente através das publicações bem intencionadas, acrescentando ao leitor novos conhecimentos e reflexões pontuais. O retorno financeiro acontece de forma absolutamente milagrosa, garantindo o essencial e estimulando que perdure a inspiração literária.


A verdadeira riqueza é ter saúde, e disposição para realizarmos nossa missão pessoal. Em cada serviço que prestamos, existe uma contribuição social. Mesmo que não pareça, todos nós somos componentes de uma imensa orquestra, cada qual tocando o seu instrumento. Tal orquestra soaria desafinada se todos insistissem em tocar somente aquele instrumento mais lucrativo.

A constatação é saber que estamos a serviço de uma força maior, que rege o planeta e nos acompanha ao longo de nossa vida. Essa relação consciente é a grande riqueza que podemos desejar.

 

VALE A PENA LER HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Houve um tempo em que não existia internet e as pessoas utilizavam o seu tempo livre de outras maneiras. Era um tempo onde a leitura era uma prática comum e encontrávamos inúmeros leitores nos ônibus, nos bancos das praças, e em outros locais públicos. Haviam bancas de jornais em cada esquina e também muitas livrarias, todas bem frequentadas. A tecnologia de bolso se tornou algo inseparável de nossas vidas mas não podemos permitir que ela ocupe todo o nosso tempo livre. Deve haver um equilíbrio em nossas atividades.

Ao observar o giro dos ponteiros do relógio completando suas voltas diárias, devemos refletir sobre o que estamos fazendo de nossas vidas? Paralisados e com o rosto inclinado verticalmente, buscando uma tela luminosa assim como um girassol procura pela luz solar. Então é essa recordação que queremos ter em nossos dias finais? De estar entregue a um brilho eletrônico durante décadas, abrindo mão de tanta coisa?


Recomendo que se faça um esforço para fracionar o nosso dia, com um belo uso de redes sociais mas com períodos estabelecidos para atividades 
off-line, que produzam hormônios saudáveis, injetados pelo nosso hipotálamo em nossa corrente sanguínea, nos momentos que nos proporcionam prazer e entusiasmo. Com o celular, no máximo vamos dar risadinhas com os “memes”.

Uma dessas atividades que precisamos praticar com mais intensidade é a leitura, e as histórias em quadrinhos possuem a capacidade de estimular a formação de um espaço em nosso tempo diário para a assimilação de impressos, formando assim inúmeros novos leitores habituais.

Façamos um maior uso da nona arte e valorizemos mais a leitura!!!



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