quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Crônica: O QUE FAZER PELA PAZ

  Por: Aldo Maes dos Anjos (autor da Revista CARTUM INTERATIVA)

Em diversos lugares do nosso planeta estão caindo bombas e gatilhos estão sendo apertados, corpos estão caindo sem vida e prédios com gente dentro estão desabando. Cidades inteiras estão vivendo sem serviços essenciais como luz, água e mercados abertos. As tretas estão mais exacerbadas do que nunca e não podemos nos manter inertes frente a este quadro feio que está sendo pintado por mentes cruéis.

Alguma coisa tem que ser feita com urgência. O que se vê são nações inteiras tomando partido das brigas que estão acontecendo, tornando o globo terrestre numa luta generalizada onde todos se agridem e todos perdem com isso.


Imagina o trabalho que deu para aquele corpo caído numa poça de sangue ter chegado até ali. Pense no milagre biológico da fecundação e gestação que houve no útero da sua mãe. O trabalho que seus pais tiveram com a gravidez, tanta fralda trocada, escola, livros, aprendizado, enfim, tudo o que um ser humano passa ao longo de sua vida, pra chegar ali naquele momento e ter o final da sua jornada decretado por uma bala de aço disparada porque um governante odeia o povo vizinho.

O que se passa em campo de batalha e nos gabinetes governamentais, está fora do nosso controle e não temos o que fazer quanto a isso. Mas o campo inconsciente coletivo está acessível a todos nós e podemos interferir livremente.

Existe uma sintonia no planeta ligada a todos os seres vivos em que nossos atos repercutem na qualidade de vida em geral. Se muitas pessoas estiverem zangadas, alguém em algum lugar do planeta, será estimulado a dar um soco ou lançar uma granada em alguém. Se muitas pessoas estiverem tristes ou em desespero, alguém pode se entregar a uma depressão por conta desta influência e até tomar uma atitude drástica. 


Mas ao contrário, se houver muitas pessoas felizes, resolvidas, reconsiderando mágoas, esquecendo os rancores, meditando, fortalecendo e amparando o seu próximo, e fazendo tudo aquilo que todos nós sabemos o quê, a influência vai ser diferente. O dedo vai afastar do gatilho, a agressão vai cessar e o abraço reprimido vai acontecer. 

Que cada um de nós tenha a consciência de influenciar o inconsciente coletivo de uma maneira não só pacífica mas também de empatia e misericórdia para com o seu próximo. É assim que nós podemos interferir no desastre humano que é a guerra.

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