Cada um de nós possui um mundo individual, formado pelo limite do nosso conhecimento.
O período escolar e tudo o mais que a gente aprende em casa,
formam uma base. Nesta fase, a leitura é fundamental para auxiliar no processo
da alfabetização e aumento do vocabulário. Devemos incrementar esta base como
um confeiteiro decora um bolo, buscando agregar novos conhecimentos que vão nos
deixar mais capacitados para as situações que um dia iremos encontrar.
Enquanto alguns de nós mal sabem apertar um parafuso, outros conseguem construir um motor de 8 válvulas, assobiando. Enquanto uns só sabem fritar um ovo, e ainda por cima muito mal, outros podem cozinhar um buffet completo e de sabor incomparável em questão de minutos.
Tudo depende das informações acumuladas em nosso mundo individual. O que eu ainda não li, eu ainda não aprendi e, se eu não ler, eu nunca saberei. O que a gente não sabe, praticamente não existe para nós. Não existe ainda, até que algum dia se leia algo a respeito.
Enfim, o que define o tamanho do nosso mundo individual é o
acúmulo de conhecimentos, os quais nos possibilitam realizar a ação. Tendo esse
conhecimento, a prática em si, lapidará este saber com a sua própria
frequência. O TAMANHO DO NOSSO MUNDO É O TAMANHO DO NOSSO SABER.
A gente sabe o que aprendeu. A gente memorizou o que leu,
ouviu ou absorveu de alguma forma dentro dos cenários que a vida nos
apresentou. Isso delimita o que a nossa capacidade atual tem condições de
realizar. De leitura em leitura, colecionando fragmentos de informações, a
gente vai ampliando nosso mundo individual e ampliando os nossos horizontes.
A informação é vasta e nunca saberemos de tudo
completamente. É humanamente impossível para o nosso limitado cérebro biológico
conter sequer meio% de toda a informação do universo. Mas podemos nos esforçar
por buscar tudo o quanto pudermos em nossa vida. Enquanto estamos lendo e
aprendendo, nossa mente se revigora, mantendo a plenitude da sua juventude,
mesmo com o passar dos anos e reduzindo o risco de males como o de Parkinson ou
Alzheimer.
Lendo, a gente aprende novas palavras, expressões, termos
técnicos e conhecimentos que normalmente a gente não obteria ao longo da nossa
vida. A leitura reforça em mim aquilo que eu já sei, apresenta pontos de vista
diferentes do meu e ensina algo que eu ainda não tinha tido oportunidade de
aprender. Toda leitura nos acrescenta um pouquinho. E, se prestarmos atenção de
verdade, e absorvermos o conteúdo do livro com o máximo de atenção e interesse,
a gente memoriza aquilo que aprendeu para sempre. E no decorrer da vida, quando
for necessário, sua mente saberá em quais arquivos da nossa memória encontrará
tais informações.
É preciso abrir um espaço na nossa rotina diária e despertar
dentro de nós um relacionamento saudável com a leitura. Pois uma amizade
acolhedora e recíproca é algo que dura para sempre.
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