Muitos leitores invariavelmente me fazem a mesma pergunta: DA ONDE VEM TANTA IDÉIA para as historinhas? De tanto responder a esta questão, acabei desenvolvendo um "modus operandi" que, aqui no blog, vou dividir em 5 capítulos que serão apresentados a partir do mês de abril, para quem tiver tempo pra ler e quiser aproveitar:
1 - PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS
2 - CADERNO DE ANOTAR IDÉIAS
3 - BUSCA DE ELEMENTOS
4 - CINCO REQUISITOS
5- DISTRIBUIÇÃO DO TEXTO
4 - CINCO REQUISITOS
5- DISTRIBUIÇÃO DO TEXTO
OBSERVAÇÃO: a maneira aqui sugerida para escrever roteiros é
a forma pessoal como são criadas as Revistas CARTUM pelo seu autor, a qual vem funcionando há dezesseis anos.
Quando se planeja produzir um roteiro, seja para hq, teatro,
cinema, etc, os detalhes mais importantes a serem definidos são, nesta ordem:
1) Gênero de
literatura (romance, aventura, suspense, policial, comédia, terror, ficção,
etc.)
2) Tipo de
narrativa (diálogo ou monólogo, com texto ou muda, se é na 1ª pessoa ou na 3ª,
etc.)
3) Assunto
abordado (se for uma comédia, pode ser um passeio atrapalhado na praia ou uma
visita de parente chato, etc. E se for uma ficção, pode ser um contato com
alienígenas ou uma máquina do tempo, etc.)
4) Detalhes
importantes (é importante relacionar todos os detalhes importantes que não
podem passar despercebidos, para que a cena seja melhor interpretada. Ex: se é
calor ou frio, se é dia ou noite, os sentimentos de cada personagem, etc, para
que tal detalhe seja representado de alguma maneira visível no desenho)
5) Quais
personagens (vão participar da
história e seus respectivos graus de importância.)
Definidos todos estes quesitos, vamos buscar idéias a este
respeito. Porque um bom texto não é aquele que impõe a opinião do seu autor, e
sim, aquele que ouve e respeita as opiniões divergentes. Conversando com as
pessoas comuns, ouvindo atentamente os mais entendidos em cada assunto sem
menosprezar os leigos e lendo textos de diferentes fontes acerca deste tema,
pode-se juntar as idéias necessárias para se produzir uma boa história!
Após definir o estilo de desenho com o qual se irá trabalhar, vem à mente a terrível batalha que se trava
entre o lápis e o papel em branco: e agora? De onde vêm as idéias? O momento da
concepção imaginária de um desenho ou de uma história em quadrinhos é um
instante mágico em que entramos em contato com uma fonte criativa inesgotável.
É como sintonizar uma rádio na freqüência da estação que se quer ouvir.
Sintonizamos nossa mente no canal da criação.
O artista que deseja produzir histórias em quadrinhos deve
aprender a absorver as impressões que o mundo lhe transmite.
Basta estar atento para perceber como cada indivíduo é um universo distinto com reações diferentes das outras pessoas. Logo, cada personagem dos roteiros deverá estar embutido de uma personalidade singular que lhe conceda o papel de protagonista em determinados temas ou situações. Por exemplo, o Dagoberto, por ser um internauta incorrigível sempre assume um papel principal nas histórias que dizem respeito à tecnologia ou à comunicação virtual. Para escrever uma história dessas é preciso no mínimo se atualizar com as últimas novidades neste setor e solicitar informações com pessoas que estão inseridas profissionalmente neste contexto, para que os vocábulos, equipamentos, sistemas e redes sociais presentes na histórias possam ir se modernizando com o passar do tempo.
Basta estar atento para perceber como cada indivíduo é um universo distinto com reações diferentes das outras pessoas. Logo, cada personagem dos roteiros deverá estar embutido de uma personalidade singular que lhe conceda o papel de protagonista em determinados temas ou situações. Por exemplo, o Dagoberto, por ser um internauta incorrigível sempre assume um papel principal nas histórias que dizem respeito à tecnologia ou à comunicação virtual. Para escrever uma história dessas é preciso no mínimo se atualizar com as últimas novidades neste setor e solicitar informações com pessoas que estão inseridas profissionalmente neste contexto, para que os vocábulos, equipamentos, sistemas e redes sociais presentes na histórias possam ir se modernizando com o passar do tempo.
Estas são as primeiras providências a se tomar ao ter em
mente escrever uma história em quadrinhos. Mas o detalhe é que a “hora de
escrever roteiros” não é a gente que decide. Acontece no dia-a-dia, nos
horários mais improváveis. Quando menos se espera... CLIC... acende uma
lampadazinha do lado da cabeça e uma grande idéia se apresenta. Já confiei na
memória (ah... amanhã eu vou me lembrar disso!!) e me arrependi amargamente,
perdendo grandes tesouros. O negócio é desenvolver um “Caderno de Anotar Idéias”,
o qual será o tema do próximo capítulo, a ser publicado em breve. Fique atento!!
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