Por: Aldo Maes dos Anjos (autor da Revista CARTUM)
As palavras que proferimos, essas mesmas que escapam de nossa boca ao sabor do vento, são tão sagradas que mereciam ser ditas somente em momentos de grande sabedoria, de forma humilde e verdadeira, bem-intencionada e honesta. E jamais serem ditas à toa, sem o devido respeito, retidão e coerência.
Porque a palavra que é mal dita, pode ser corriqueira pra quem diz, mas pra quem ouve, pode causar sérios danos, às vezes até irreversíveis na sua personalidade. Portanto, trata-se de uma imensa responsabilidade o ato de encher os pulmões de ar no intuito de comprimí-lo nos canais que levam às cordas vocais, as quais tornarão sonoro os nossos pensamentos mais distraídos.
Seguindo nesse raciocínio, se é pra dizer uma maldade, uma ofensa, uma falta de respeito qualquer ou até uma mentira, é melhor então que se cale e evite desperdiçar suas palavras com sentimentos inferiores, como pragas de um feiticeiro malvado, fazendo o mal aos outros.
Pior ainda é sustentar uma mentira que esteja prejudicando alguém, em benefício próprio. É muito importante sabermos a origem dos fatos, em meio a uma avalanche de fake news, se estes são realmente comprovados, para que estejamos envolvendo nossa energia sonora em algo confiável. Pois se na inocência, levamos adiante uma mentira que esteja causando danos a alguém, somos igualmente culpados por este sofrimento. Nos tornamos tão algozes quanto os mentores da tramóia.
Queira Deus que eu tenha a capacidade de ao longo da minha vida somente abrir a boca para ressoar vibrações sonoras de paz, verdade e honestidade em meio a um turbilhão de contradições que existem por aí. Porque um dia a conta chega para o mentiroso. Sorte de quem estiver no lado da verdade, sempre, independente de seus benefícios pessoais!!
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