Por: Aldo Maes dos Anjos (autor da Revista CARTUM INTERATIVA)
Eis que então bateu aquela inspiração e as palavras começaram a fluir nas ideias de alguém. Rapidamente se forma um texto rabiscado numa folha de caderno ou digitado na tela do computador, na espectativa de compartilhar com outras pessoas para que leiam e o admirem. O texto pode vir a ser publicado em um livro, ou periódico, ou talvez postado na internet, atingindo muita gente, às vezes muito mais que o escritor almejou.
Quem sabe tal composição tenha uma ideia coerente, transmitindo uma boa mensagem, que contribua na compreensão do povo em geral em relação à vida ou a outras questões, enumerando tópicos de forma divertida e inteligente, realmente acrescentando algo a quem o ler. Trata-se de uma dádiva que está sendo colocada a disposição da humanidade, até onde este texto possa atingir.
Porém, vai que o escritor esteja num dia ruim, carregado de mágoas e quem sabe até ódio, e motivado por coisas desagradáveis que tenham acontecido ele resolva anotar ideias, possivelmente instigando sentimentos inferiores e fazendo o ódio e a incompreensão proliferar entre os leitores. Pra quê? Já estamos a beira de um colapso bélico mundial. O momento é de tentar restaurar a paz entre todos. A maioria que vocifera suas chateações acaba se arrependendo de tê-lo feito quando estiver mais calmo.
Trata-se de uma imensa responsabilidade espalhar textos pelo mundo afora. Deve-se refletir muito antes de postar ou publicar qualquer conjunto de palavras, para que o resultado seja o melhor possível.
A intenção de uma escrita vai da índole de cada escritor mas é fundamental saber que ele será o responsável pelas consequencias que esta revolta gerar. Obras literárias plantam sementes nas mentes alheias, que vão vingar se tornando novas ideias ou ao menos influenciando um pouco aquelas que já existiam por ali. Então que esta influência seja a melhor possível.
Vamos contribuir disseminando a paz, o amor, a reconciliação entre as pessoas. Claro que tem coisas difíceis de aceitar e que estão além do nosso controle. Mas façamos a nossa parte, dentro da missão que nos compete, de sonhar e acreditar que é possível ajudar o Criador Universal, que está lá em cima agora, sentado numa nuvem, olhando pra baixo e coçando a cabeça, observando uma civilização repleta de inveja, egoísmo, intriga e maldades em geral, em todos os âmbitos. Quando for escrever, pense sempre que está representando algo superior e se o seu texto fizer uma alma perdoar, amar o seu próximo ou deixar de sentir alguma raiva, por exemplo, o processo de anotar uma ideia já terá valido a pena. Bóra escrever e pacificar!
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