MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM O PODER CURADOR DO PENSAMENTO.
Devido a um acidente em 1993, tive ruptura do nervo radial do braço esquerdo e perdi o movimento do cotovelo para baixo, o qual foi minguando com a sua falta de uso até atrofiar totalmente e virar em pele e osso, alguns meses depois.
Foi nesse período em que estive deficiente, e sem perspectivas de melhora, que uma amiga me sugeriu ler o livro "Poder Infinito da Sua Mente", do Lauro Trevisan. A única coisa que eu sentia no membro superior esquerdo era uma leve dormência no dorso da mão, que me enchia de esperança de um dia reaver os movimentos.
Estava lendo atentamente o livro, quando cheguei no setor que falava sobre a saúde física. O exercício descrito no livro deveria ser realizado quando eu estivesse no nível "alfa", ou seja, entre a vigília e o sono, naquele momento em que a cabeça está no travesseiro, esperando a hora de dormir, o qual, segundo o autor do livro, seria o auge da capacidade da nossa força mental, imaginando uma nova realidade, interferindo em nosso próprio destino, de maneira consciente e com o coração transbordando de esperança e fé. Então eu deveria imaginar meu braço esquerdo não da maneira como ele estava, atrofiado, imóvel e engessado. Mas com movimentos normais: levantando uma janela, freando uma bicicleta, apertando as casas do violão, enfim, cumprindo a sua missão normalmente. Eu imaginei esses movimentos com todas as forças da minha alma por sete noites.
Na sétima noite em que fiz este exercício, acreditando firmemente que para Deus nada é impossível, senti um formigamento correr o braço, desde o local da ruptura até o pulso, fazendo com que o pulso movesse novamente, de cima para baixo e debaixo para cima, 5 meses depois da paralisia começar.
Naquele momento eu nem pude acreditar e pensei tratar-se de um sonho, me belisquei e, quando eu vi que era verdade, chorei como uma criança, tendo a confiança que, algum dia, os dedos também iriam se mover outra vez.
Durante este período, o Doutor que me atendeu em Brusque, falou que iria estudar alguns livros para decidir qual o procedimento mais adequado para o meu caso: ele sugeriu, ou retirar nervos sem utilidade do meu pé e implantar no local da ruptura no braço, ou mesmo retirar nervos de animais (cabras ou porcos) e enjambrar no meu braço, para reativar os movimentos.
Agradeci a boa vontade do Doutor, mas fui sincero em dizer que me sentia servindo de cobaia para um experimento, e que preferia ser operado por uma equipe que já tivesse realizado o procedimento com sucesso, antes de mim. Ele disse que seria pouco provável eu ter sucesso numa cirurgia. Que era bom eu ir me acostumando com a ideia de ser aleijado pelo resto da vida. Mesmo assim eu continuei acreditando no impossível e nessa época, em uma noite, sonhei que estava recebendo um tratamento de um especialista.
Então, na sequência da vida, apresentou-se a equipe do Dr Ari, no Hospital Evangélico de Curitiba-PR, a qual abraçou minha causa e a cada novidade que acontecia, eu só conseguia agradecer a Deus por nunca ter duvidado de que minha sequela fosse retroceder. Trinta dias depois de mexer o pulso, dei entrada no hospital, conversei com o doutor e, naquela noite, eu deitei na mesa de cirurgia, recebi a anestesia e apaguei. Acordei no outro dia, com os dedos funcionando outra vez, menos o polegar. Ganhei alta e voltei pra Brusque.
Antes de ir pra casa, dei um pulo no consultório para mostrar pro Doutor brusquense que minha cirurgia em Curitiba tinha sido um sucesso. Ele ficou incrédulo e disse que eu era "um em um milhão". Que eu tinha acertado na loteria acumulada. E concordei com ele.
Mas nunca desisti do polegar. Sempre mantive um pensamento vivo de que ele funcionaria normalmente. Um belo dia, em uma partida de futebol, quinze dias depois da cirurgia, desequilibrei durante uma jogada, e fui me apoiar no chão com a mão esquerda. Foi quando um novo formigamento correu do pulso esquerdo em direção ao polegar e o último dedo que faltava acordar, mexeu outra vez. Percebi o que aconteceu mas nem comentei com ninguém. Se não fosse o livro que eu li, talvez eu aceitasse a situação e não tivesse acreditado tanto nesta cura improvável, e teria ficado aleijado daquele jeito pelo resto da vida.
Quando cheguei em casa, falei para a minha mãe e o meu padrasto e chorei outra vez pela bênção recebida e pela grande descoberta que tive a oportunidade de fazer, em minha vida. Desde então, utilizei esta técnica (de imaginar que o objetivo já foi alcançado) inúmeras vezes, para fins diversos. Inclusive em um novo problema grave de saúde, ocorrido em 2018. Mas esse deixa pra outra ocasião.
Isso tudo que foi acima relatado, deve servir de estímulo para ser utilizado por todos que almejam uma cura, seja ela no corpo, na mente ou no espírito. Pensar intensamente que a cura já aconteceu, fortalece o nosso ânimo e desencadeia maravilhas, criando uma conexão semelhante à Oração fervorosa, só que exercendo essa fé na prática. Ao nos colocarmos no lugar de um filho pedindo algo a seu pai, logo compreendemos que devemos merecer a cura pela correção da nossa atitude hostil ou equivocada, para que assim Ele atenda ao nosso pedido.
O primeiro passo é libertar-se dos pensamentos nocivos, os quais são devastadores em nossa saúde. Para isso, basta se esforçar para compreender do fundo do coração a quem se tem rancor, perdoar verdadeiramente a quem se guarda mágoas, desejar o bem não importa a quem e acreditar firmemente que Deus é Poderoso o suficiente para te tirar dessa. Vamos tentar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário