Cadeira 7 - Rogério Adilson Lana
Patrono: Ziraldo Alves Pinto.
Tornou-se imortal em: 10/08/2023.
Rogério Adilson Lana. Possui Graduação em Administração pela Fundação Educacional de Brusque 2004 (UNIFEBE) Técnico Contábil com registro no CRC número 018131/ 0 MBA em Gestão Estratégica de Organizações pelo Centro Ensino Superior Blumenau 2005 (CESBLU). Especialista em Gestão Pública, pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci. Especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci. Mestre em Administração pela Fundação Universitária Regional de Blumenau 2006 (FURB). Doutor em Administração pela Facultad de Ciências Econômicas - Universidad Nacional de Misiones (UNAM) Argentina. Sendo o diploma reconhecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 11/05/2016 sob o número 23079.049639/2015-70. Aluno do programa de Pôs Doutorado (PHD) da ( COPPEAD - UFRJ ). Avaliador Mec, para Reconhecimento de Cursos. Membro do Associação Brasileira de Inteligência Competitiva Matricula no 1756, Foi Coordenador do curso de Administração com ênfases em Recursos Humanos, Marketing, Comércio Exterior e Logística de 2007 a 2019.Coordenador do curso de Ciências Contábeis de 2017 a 2019. Coordenador do curso de Publicidade Propaganda de 2018 a 2019. Sendo coordenador do curso Pronatec de 2014 a 2016. Foi Professor titular da Associação Educ. Vale Itajaí Mirim (ASSEVIM), nas Disciplinas de Marketing, Gestão Comercial, Marketing Internacional entre outras Professor da Sociedade Educacional Estado Santa Catarina (SOCIESC – FGV), Curso de Administração, professor do Instituto Catarinense Pôs Graduação (ICPG). Experiência na área de Administração, atuando principalmente nas seguintes Disciplinas: Gestão de Vendas, Marketing, Mercadológica I e II, Planejamento Estratégico, Administração. TGA, Simulação Industrial. Atuação Profissional como, Consultor Empresarial. Membro do Corpo Editorial do Caderno de Estudos do Instituto Catarinense de Pôs Graduação. Da Revista Eletrônica de EAD da UNIRIO. Revisor de Periódico da UNIASSELVI – FURB e COPPEAD. Participante em 3 projetos de Pesquisa da UNIASSELVI e COPPEAD. Possui 24 artigos publicados em diversas Revistas Nacionais e Internacionais. Escritor de 2 livros publicados direcionados a área de Gestão e duas participações em livros com capítulos escritos em áreas especificas de gestão. Possui 5 participações de artigos em jornais e periódicos, como palestrante teve 23 participações em Anais e Congressos. 3 participações Bibliográficas. Instrutor de 11 cursos em áreas diversas.
Teoria sobre a Valorização do Ensino
A qualidade do trabalho pedagógico
está associada, nessa abordagem, à capacidade de promoção de avanços no
desenvolvimento do aluno. Pode-se encontrar o fundamento dessa posição no
conceito de zona de desenvolvimento proximal que descreve o “espaço” entre as
conquistas já adquiridas pela criança (aquilo que ela já sabe, que é capaz de
desempenhar sozinha) e aquelas que, para se efetivar, dependem da participação
de elementos mais capazes (aquilo que a criança tem a competência de saber ou
de desempenhar somente com a colaboração de outros sujeitos). Esse princípio
desestabiliza algumas crenças bastante cristalizadas no âmbito pedagógico.
De modo geral, segundo Rego (1995),
nos meios educacionais, ainda parece prevalecer a visão de que o
desenvolvimento é pré-requisito para o aprendizado. Um bom exemplo disso são os
difundidos trabalhos de “prontidão”, normalmente desenvolvidos no período
pré-escolar, que têm a intenção explícita de desenvolver, na criança,
determinadas habilidades (tais como discriminação áudio-viso-motora, noções de
lateralidade e orientação espacial, etc.) com o objetivo de “prepará-las” para
o futuro aprendizado da língua escrita.
Do ponto de vista da teoria
histórico-cultural, isto é uma contradição, já que os processos de
desenvolvimento são impulsionados pelo aprendizado. Ou seja, só “amadurecerá”,
se aprender. Assim, a criança só poderá aprender a ler e a escrever, se tiver
acesso a informações sobre esse objeto de conhecimento e participar de
situações planejadas de leitura e escrita. Portanto, não tem sentido esperar
que primeiro ocorra o desenvolvimento para que só então seja permitido que a
criança aprenda. Esta inversão, que parece apenas um jogo de palavras, sugere,
na verdade, uma mudança significativa no modo de entender (e praticar) o
ensino.
Vygotsky (apud REGO, 1995) afirma que o bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento, ou seja, que se dirige às funções psicológicas que estão em vias de se completarem. Essa dimensão prospectiva do desenvolvimento sociológico é de grande importância para a educação, pois permite a compreensão de processos de desenvolvimento que, embora presentes no indivíduo, necessitam a intervenção, da colaboração de parceiros mais experientes da cultura para se consolidarem e, como conseqüência, ajuda a definir o campo e as possibilidades da atuação pedagógica.
A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que, partindo daquilo que a criança já sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotidiano, suas idéias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas “teorias” acerca do que observa no mundo), ela for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, na linguagem vygotskiana, incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Desta forma poderá estimular processos internos que acabarão por se efetivar, passando a constituir a base que possibilitará novas aprendizagens.
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